sábado, 23 de outubro de 2010

A carta de Patrão Local

Agosto de 2009.
Tinha iniciado o meu curso para obter a carta de patrão local, bem como a licença VHF.
Aulas em período pós laboral, das 21:00 às 00:00, numa das escolas que existem aqui em Setúbal para o efeito.
Um mês e meio de matéria nova para assimilar antes do teste final.
Aquilo era azimutes para aqui, rumos para ali, desvios, tabelas, cartas, luzes, marés........ enfim, uma quantidade de informação, que tanto vim a gostar de estudar, coisa que já não fazia à algum tempo.
Como comparação, é como o código da estrada, antes do exame estudamos muito e depois, à muita coisa que nos esquecemos. O mesmo se passa aqui, muita informação algumas importantes, outras nem por isso a meu ver. Muita coisa é esquecida, por não o fazermos com uma pratica regular. Bem, devido a tanta informação acaba por não se conseguir armazenar tudo. As cartas por exemplo, matéria que achei muito interessante mas que dificilmente irei meter em pratica na navegação de recreio.

 As minhas aulas praticas e teóricas a bordo do Cruzeiro do Sul,




 Eu aos comandos do Cruzeiro do Sul a receber indicações do mestre Marinho



Mestre Marinho, que tantos conhecem, despensa palavras.

Neste dia, fizemos a primeira saída de noite, onde depois praticamos o enfiamento da barra de Setúbal entre o Farol da Doca dos Pescadores e o Farol da Azeda. Tenho pena de não poder mostrar o que é navegar à noite, na barra de Setúbal. As luzes da cidade vista do mar é algo bonito de se ver.

Fiz o exame teórico e obtive 16,8 valores, lembro me de não conseguir responder a duas perguntas.
Uma de Radio Operador, VHF, que era mais ou menos isto: Quando a recepção de alguma palavra não for claramente percebida o que deve dizer?
A resposta era S-O-L-E-T-R-E, era simples demais para ser verdade, mas não me lembrei.

A outra era a aquela parte da Ancora, o Cepo, também não me lembrei.


No exame pratico, fiz a manobra de saída do cais da doca dos pescadores e homem ao mar.














Espero um dia, poder tirar a carta de Patrão de Costa, para já, vou gozar esta que tenho e que me permite fazer algo que tanto gosto.
Vou terminar com  uma frase que sempre gostei.

Os navios estão a salvo nos portos, mas não foi para ficar ancorados que eles foram criados.

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